miércoles, 8 de agosto de 2012

Aleppo, mais uma cidade perdida

Triunfa a estupidez na Síria.
Sírios contra sírios, como se não percebessem (e muitos não percebem) como são manipulados. Nada de novo.
20 mil mortos e uma cidade em escombros. Nada de novo.
E Aleppo não é uma cidade qualquer! Foi com o Cairo e com Constantinopla palco maior da política, economia e cultura do império otomano! Se eu for à Síria quero ir a Allepo, mais do que a Damasco.
Continua a ser determinante e por isso desputada. A arquitectura e a cultura são, impunemente, danos colaterais de todas as guerras.
Perde a História. Nada de novo.

Em que medida é que se reflecte sobre isto nas escolas? Nas famílias?
Quando dei aulas de história ao sexto ano, fiquei surprendida com a dificuldade de muitos dos alunos em perceber os malefícios da ditadura salazarista, talvez ofuscados com alguns inegáveis méritos do regime, como a construção de escolas, pontes... Das vidas perdidas, da liberdade acorrentada, da fome, dos "danos colateriais" reza pouco e mal a História. E, consequentemente, os programas curriculares da discilplina.

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