viernes, 18 de noviembre de 2011

O fado do nosso património

Nesta porta mora talvez a casa onde o fado acontece de forma mais autêntica. (Obrigada Jaume por me falares da Mesa de Frades).




Diz-se que o restaurante, onde agora se escutam os poetas, as guitarras, as violas e os brindes a tudo isso, terá (quem sabe) escutado outrora as preces de uma certa Dona Rosa, alegada amante de D. José I. É que a porta que hoje se abre para o fado, abria antes para uma capela... E esta é a única porta que abre deste edifício quinhentista, o palácio da Dona Rosa... Decadente, esventrado (o gradeamento foi insuficiente para deter os caçadores de azulejos históricos)... Triste fado, o do património, em Lisboa.



Alfama é isto: FADO, Santos Populares e um património urbanistico fantástico, lamentavelmente, em decadência.


Para nossa sorte o FADO é imaterial e deverá a UNESCO considerá-lo, em breve, Património da Humanidade.

1 comentario:

jaume dijo...

Pois é! a Mesa de Frades é para mim e para tantas pessoas aquele lugar onde o fado acontece porque é cantado pelo prazer de canta-lo, e também talvez seja porque suas paredes estão a nos dizer alguma coisa, e nós, queremos sempre saber o quê é!
Um beijinho para toda a família!
jaume