viernes, 1 de abril de 2011

A grande mentira

Elegi o Dadaísmo para tema de um trabalho sobre movimentos artísticos para a cadeira de História da Arte. Não era o meu preferido, mas era o que mais me intrigava... Parecia-me que havia ali qualquer coisa de traição à arte, qualquer coisa de mentira... até que me convenci de que tudo aquilo estava suspenso pelo fio, só aparentemente frágil, da imaginação. Como excluir a ideia do produto final? Como retirar-lhe peso naquilo a que chamamos de arte? No dia das mentiras, elejo esta verdade: a pintura não morreu, contrariando a profecia, contada em várias versões, que anunciava o fim da pintura! E potenciais assassinos não lhe faltariam, de acordo com as profecias: a fotografia, os delírios mais ou menos escatológicos dos dadaístas, a alegada urina de Pollock ou o lixo que substituiu as tintas na tela, o robot-pintor do português Leonel Moura, ...

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